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terça-feira, 11 de maio de 2010

Estudo revela vantagens à longo prazo da perda de peso inicial rápida.

Perder peso rapidamente para obter resultados duradouros. É o que sugere um novo estudo realizado por Lisa Nackers e colegas, na Universidade da Flórida, EUA.

Se você pensou que a melhor forma de perder e manter o peso fosse de forma lenta e constante, pense novamente. Um novo estudo sugere que perder peso rapidamente, e não gradualmente, nos estágios iniciais do tratamento de obesidade, é a chave para a perda de peso a longo prazo.

Uma perda de peso bem sucedida em indivíduos obesos é definida como uma redução de 10 por cento ou mais do peso corporal inicial mantida por pelo menos um ano. A melhor forma de perda de peso, no entanto, se de forma rápida ou lenta, na fase inicial; ou a melhor abordagem para o controle de peso a longo prazo em pacientes obesos, ainda é motivo de muita discussão. Por um lado, há evidências de que perder peso lentamente inicialmente resulta na perda de peso continua, reduz o risco de recuperação do peso e manutenção da perda do peso é bem-sucedida a longo prazo. Por outro lado, também tem sido demonstrado que quanto maior a perda de peso inicial em pacientes obesos, maior a perda de peso total observada a longo prazo.

Nackers e sua equipe examinaram a associação entre a taxa de perda de peso inicial e de manutenção a longo prazo, observando especificamente se, perder peso de forma lenta na fase inicial resultaria em uma maior redução de peso a longo prazo e menor recuperação de peso, do que perder peso em uma forma mais rápida na fase inicial.

Os autores analisaram dados de 262 mulheres obesas com idade média que participaram no Treatment of Obesity in Underserved Rural Settings (TOURS). Essas mulheres, foram acompanhadas por seis meses e incentivandas a reduzir seu consumo de calorias e aumentar sua atividade física moderada para alcançar uma perda de peso média de 0,45 kg por semana. Elas foram, então, apoiadas por mais um ano com um programa de extensão de cuidados que envolvem o contato duas vezes por mês, sob a forma de sessões de grupo, contato telefónico ou boletins informativos.

Nackers e equipe dividiram as mulheres em três grupos de acordo com a quantidade de peso perdido durante o primeiro mês da intervenção. As mulheres no grupo RÁPIDO perderam mais de 0,68 kg por semana, aquelas do grupo MODERADO perderam entre 0,23 e 0,68 kg por semana, já as mulheres do grupo LENTO perderam menos do que 0,23 kg por semana no primeiro mês. Os autores, em seguida, observaram a perda de peso das mulheres por 6 e 18 meses, bem como a recuperação de algum peso.

Eles descobriram que havia vantagens a longo prazo para a rápida perda de peso inicial. As mulheres que perderam peso de forma rápida, perderam mais peso no conjunto, mantiveram sua perda de peso por mais tempo e não foram mais propensas a recuperação do peso quando comparadas com as que perderam peso de forma mais gradual. Em particular, as mulheres do grupo RÁPIDO tiveram cinco vezes mais chances de alcançar os 10%, clinicamente significativos, de perda de peso em 18 meses do que aquelas do grupo LENTO e as do grupo MODERADO. Elas tiveram quase três vezes mais chances de atingir este marco do que as mulheres em o grupo LENTO.

Os autores concluem: "Nosso estudo fornece evidências adicionais de que, no contexto do tratamento e estilo de vida, perder peso em uma rápida taxa inicial leva a uma maior redução de peso a curto prazo, não resulta em aumento da suscetibilidade para a recuperação do peso, e está associada com maior perda de peso e sucesso global à longo prazo no controle do peso. Sugerimos que, no âmbito de programas de controle de peso, os esforços substanciais devem ser concentrados na promoção de grandes e não pequenas mudanças de comportamento durante as semanas iniciais de tratamento. "






FONTE Universidade da Flórida



Sobre o Autor:
Marcus Vinícius Pimenta de Ávila É nutricionista formado pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e especialista em Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho. Trabalha com nutrição clínica e esportiva em Belo Horizonte. Visualizar perfil completo.

sábado, 1 de maio de 2010

Fitoterápicos podem fazer mal?

Atualmente o uso de fitoterápicos se tornou muito comum como coadjuvante no tratamento de diversas patologias. Aumentou também o número de profissionais aptos a utilizá-los em seus tratamentos. 
No entanto, para o leigo, muitas vezes estes produtos não são levados tão à sério quanto os medicamentos alopáticos e nem sempre seu uso é relatado aos profissionais de saúde.
Isto é muito perigoso, pois muitos fitoterápicos, homeopáticos e plantas medicinais são capazes de interagir entre si e também com outros medicamentos, podendo haver sérias consequências. Até mesmo os alimentos possuem esta capacidade e conhecer estas possíveis interações é muito importante para o bom tratamento dos pacientes.
Não é bom brincar com a saúde. O uso excessivo, mesmo de um fitoterápico, pode fazer mal ao nosso organismo. Estes produtos normalmente possuem várias substâncias ativas em pequenas doses, sendo sua ação mais suave do que a de uma droga convencional. Sendo os efeitos colaterais bem menores. Mas, eles existem.
Uma interação é a influência recíproca de dois ou mais elementos colocados em contato. Esta interação pode incrementar ou reduzir os efeitos das drogas ou mesmo agravar suas reações adversas.
Entre as principais causas da ocorrência de interações medicamentosas está a prescrição de vários medicamentos para serem tomados ao mesmo tempo pelo mesmo paciente. Segundo estimativas, os casos variam em até 5% para os pacientes que fazem uso de diversos tipos de medicamentos e podem superar os 20% para pacientes que usam entre 10 e 20 tipos de remédios.
Por exemplo, a erva de São João, um antidepressivo natural às vezes chamado de Prozac natural, pode diminuir a concentração sanguínea dos anticoncepcionas. Pode também, potencializar o efeito de drogas como a ciclosporina, etinil-estradiol e digoxina, pois todos se utilizam da mesma via de metabolização hepática: a via do citocromo P450.
Segundo a ANVISA, outras ervas com efeitos anticoagulantes como a gincobiloba, ginseng e alho podem aumentar o risco de sangramento em pacientes que utilizam warfarina ou outros inibidores da agregação plaquetária. A preocupação com o uso indiscriminado de produtos combinados é crescente, pois pode resultar em risco aumentado de interação entre as ervas. Um exemplo é a combinação de efedra, guaraná e Citrus aurantium que pode aumentar o risco de hipertensão, arritmia e acidente vascular cerebral.
Na próxima terça-feira o Dr. Arshad Jahangir, ira publicar uma pesquisa no periódico The Journal of the American College of Cardiology que fala  justamente sobre isto. 
O artigo inclui uma lista de mais de duas dúzias de produtos fitoterápicos com os quais os pacientes devem ter cautela, bem como uma lista de interações comuns entre drogas e ervas. Entre os produtos listados estão ginkgo biloba, ginseng e equinácea, além de algumas surpresas, como leite de soja e chá verde - ambos capazes de diminuir a eficácia da warfarina - e até mesmo babosa (aloe vera) e alcaçuz.
Lembrem-se. todo remédio deve ser tomado com precaução. Por exemplo, nunca se deve ingerir um fitoterápico de forma prolongada e indiscriminada sem uma indicação precisa. Não se deixe levar por modismos, nunca utilize uma planta pouco conhecida ou da qual jamais ouviu falar. E, por fim, desconfie das soluções mágicas, que resolvem todos os problemas de saúde, das plantas milagrosas. Infelizmente, isso é fantasia.
Até mais!!

Referências:
CASTRO, L. Plantas medicinais. Bem Estar. Revista Dieta Já. Disponível AQUI
Discovery Home & Heath. Drogas alternativas e convencionais. Natural e Alternativo. Discovery Networks International. Disponível AQUI
PINHEIRO, P. Interação medicamentosa - anticoncepcionais. MD Saúde. Disponível AQUI
Agência FAPESP. Interações Fitoterápicas. Jardim de Flores. Disponível AQUI
ANVISA. Diagnóstico de hepatite tóxica por fitoterápicos. Informes em farmacovigilância. 2002. Disponível AQUI
The New York Times. Pesquisadores alertam para mistura de ervas e medicamentos. Terra Notícias. 2010. Disponível AQUI

Sobre o Autor:
Marcus Vinícius Pimenta de Ávila É nutricionista formado pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e especialista em Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho. Trabalha com nutrição clínica e esportiva em Belo Horizonte. Visualizar perfil completo.

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