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terça-feira, 27 de abril de 2010

Creatina volta a ser liberada como suplemento.

No dia 27 de março eu publiquei aqui no blog um post que dizia o seguinte: ANVISA libera venda de creatina no Brasil. Na época, a creatina estava sendo liberada com a condição de medicamento, deixando de ser considerada um suplemento alimentar.
Hoje, exatamente um mês depois, tudo muda novamente. A ANVISA  liberou o uso da creatina e da cafeína como suplemento alimentar para atletas. O que para nós nutricionistas é ótimo. Podemos trabalhar com mais facilidade. Mas ao mesmo tempo, esta medida trás a impressão, para os leigos, que estes produtos, por não serem medicamentos, são seguros e podem ser utilizados à vontade; que não causam mal, já que se tratam de derivados de alimentos. Mas aí é que tá. O uso destes produtos sem uma orientação específica é muito perigoso. Eles pode sim causar problemas de saúde se forem mau utilizados.

Com a mudança, rótulos terão de ser alterados para apresentar a frase de advertência:

Esse produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por NUTRICIONISTA ou médico.

É válido lembrar que o uso destes produtos por atletas se baseia em "Atletas Profissionais". Não entra nessa categoria de atleta profissional, por exemplo, quem vai à academia três vezes por semana. Este tipo de indivíduo deve ser chamado de "Esportista". Muitos nem entram em classificação alguma.

Nessa nova resolução, aminoácidos de cadeia ramificada, os BCAA's, deixam de ser considerados como produtos para atletas. De acordo com a Anvisa, não foram apresentados trabalhos que comprovassem o efeito prometido, que era de fornecimento de energia. Ela considera ainda que barras de proteínas, repositores energéticos e outros suplementos apenas como alimentos para atletas. 

As empresas terão 18 meses para se adaptar à nova regulamentação. A resolução da Anvisa deve ser publicada até a próxima segunda-feira (3) e prevê a comercialização da creatina como produto pronto para consumo entre 1,5 grama (g) e 3g. A substância pode ser adicionada de carboidratos, mas não de fibras alimentares. Já a cafeína pode ser comercializada entre 210 miligramas (mg) e 420 mg, mas não pode ser adicionada de nenhum tipo de nutriente.

Mas como tudo muda no mundo da ANVISA, vamos aguardar mais um pouco antes de começar o uso.

Até mais.

Coma Manteiga! Mas saiba como e porquê.


Segundo a Wikipédia, a manteiga é o creme de leite fresco ou fermentado, batido até se transformar numa emulsão de água em gordura, que pode ser usada, por exemplo, sobre fatias de pão ou bolachas, ou ainda para cozinhar. A manteiga não é uma invenção recente , tem mais de 3000 anos. O seu primeiro registo datado é de 1750 AC e seu uso como alimento teve, provavelmente, início na Noruega no sec.VII.

Já a margarina, pela "senhora Wikipédia", é uma gordura alimentar usada em substituição da manteiga.  Seu nome deriva da descoberta do "ácido margárico" em 1813. Na metade do século XIX, o imperador Napoleão III da França ofereceu uma recompensa a quem conseguisse encontrar um substituto satisfatório e mais barato para a manteiga, foi aí que um sujeito chamado Hippolyte Mège-Mouriés teve a "brilhante" ideia de criar um produto que inicialmente ele chamou de oleomargarina. Nesta época ela era preparada com uma mistura da parte líquida da gordura de vacas com a butirina, resultando em um produto de sabor muito parecido com a manteguinha original. Aí, eis que surge a "Hidrogenação". 

Na natureza, quase todas as gorduras e óleos possuem uma estrutura, um formato, que recebe o nome de cis. Porém, após sofrerem a ação de um bombeamento de hidrogênio sob alta pressão e temperatura (hidrogenação), a estrutura se modifica e essas gorduras parcialmente ou totalmente hidrogenadas passam a receber o nome de trans. A famosa "Gordura Trans". Mas a ANVISA não proibiu?

Não, ela não proibiu o uso de Trans, mas por ser um assunto bem debatido os próprios fabricantes estão tentando lucrar com a cruzada anti-trans e não param de estampar em seus produtos a frase "LIVRE DE GORDURA TRANS".

Margarina é mais saudável do que manteiga? 

Falando por mim, eu prefiro manteiga. Por muitos fatores que vou explicar. A gordura animal saturada encontrada na manteiga pode sim elevar os níveis de colesterol sangüíneo podendo gerar alguma cardiopatia, porém, na fabricação da margarina, as gorduras polinsaturadas sofrem modificação na sua estrutura química e por isso, de acordo com pesquisas de acompanhamento dos consumidores de margarina, não há controle dos níveis de colesterol e nem melhora na quantidade do colesterol bom (HDL). 
Não adianta de nada deixar de comer a manteiga por ela ter gordura saturada e abusar da margarina. O que é válido é utilizar o produto com moderação. O excesso sempre vai ser prejudicial, independente se a gordura for saturada ou insaturada. Por isso não exceda na quantidade diária. Uma porção são em média 15g.

Eu acredito muito nos argumentos utilizados pela Dra. Sally Fallon e Mary G. Enig, PhD. neste artigo (clique aqui) Ela diz que quando os representantes da indústria de alimentos com aditivos e os defensores da agroindústria alimentar perceberam ser impossível frear o interesse crescente do povo americano por nutrição e alimentos saudáveis, sentiram-se ameaçados de perder - a longo prazo - seu monopólio, um dos maiores dos Estados Unidos e começaram a disseminar que as gorduras naturalmente saturadas, de origem animal, eram a causa das doenças cardíacas contemporâneas e do flagelo do câncer. Apoiando assim a ideia de "ser preferível usar a margarina polinsaturada" - conselho esse seguido pela maioria dos americanos. Isso fez a manteiga passar de delícia querida por todos à vilã e causadora master de doenças cardiovasculares.

Uma pesquisa recente desenvolvida pela nutricionista Ana Carolina Gagliardi, no Instituto do Coração (InCor) da Universidade de São Paulo (USP) revela que o consumo moderado do produto não aumenta o risco de pacientes com síndrome metabólica desenvolver doenças cardiovasculares.
Em um outro estudo da Universidade de Tufts, em Boston (EUA), pesquisadores receitaram dietas com vários tipos diferentes de gorduras insaturadas e observaram que embora todos os substitutos da manteiga tenham reduzido o LDL, os ácidos graxos insaturados, em alguns casos, diminuíram a concentração do HDL, modificando a relação entre o HDL e o colesterol total.

No mais, a manteiga é fonte de vitamina A, D e E; é de fácil digestão, o seu tempo de permanência no estômago é menor que o de outras gorduras e, tem uma acção suave sobre as vias biliares; a manteiga é natural sem contar que é muito mais gostosa. 

Este artigo já está gigante, mas vale lembrar que a margarina, "livre de gordura trans", como diz nos rótulos contém sim gordura trans. A industria usa dois recursos para escrever esta frase maldita e enganar as pessoas dando a falsa sensação de segurança do produto. O primeiro é a falha tosca da Anvisa e o segundo é a Interesterificação.

Vamos às explicações:

Falha da Anvisa: trata-se de uma brecha técnica na legislação que funciona da seguinte forma: se o produto contiver até 0,2g de gordura trans por porção, a Anvisa permite que a embalagem estampe no rótulo “Não contém…”, “Livre de…”, “Zero…” ou “Isento de…”. Isso permite que o próprio fabricante arbitrariamente escolha qual o tamanho de 1 porção de seu produto que fique abaixo de 0,2g. Um fabricante de biscoitos, por exemplo, pode imprimir em sua tabela nutricional que os valores de 1 porção equivalem a 1/2 biscoito, e assim induzir o consumidor a acreditar que esse produto não contém nenhuma gordura trans.
Deste modo é melhor não confiar e procurar na lista de ingredientes do produto se há as palavras: GORDURA VEGETAL, GORDURA HIDROGENADA ou GORDURA VEGETAL HIDROGENADA. Se estas palavrinhas estiverem lá, é bem provável que este produto tenha gordura trans e está disfarçada. Não confie!

Interesterificação:  É a solução encontrada pela indústria de alimentos para posar de "0% Trans". Trata-se de um processo altamente industrializado que consiste na quebra simultânea de ligações éster existentes e formação de novas ligações nas moléculas glicerídicas, não produzindo desta forma uma gordura trans, apesar de sólida. No entanto, um estudo publicado na revista Nutrition &  Metabolism verificou que a gordura interesterificada aumentou a resistência insulinica (aumentando a taxa de glicose e/ou diminuindo a produção de insulina), condição esta precursora comum do Diabetes Mellitus e obesidade.
Apesar de necessitar de mais estudos, eu considero isso tão ruim quanto os efeitos da gordura trans.
Assim, meus queridos, eu vou continuar a defender o uso da manteiga, pelos argumentos que trouxe aqui e por muitos mais. Meus pacientes não comem margarina e nenhum deles está com colesterol alto ou sofrendo por doenças cardíacas ou câncer. 
Por isso, saibam comer direito e comam manteiga.

Até mais!



segunda-feira, 26 de abril de 2010

A "dieta do grupo sanguíneo" - Fato ou ficção?


por Michael Klaper, M.D.




A teoria da "dieta do grupo sanguíneo" ganhou ampla atenção do público desde o lançamento de "Eat Right For Your Type" (Coma dentro de seu grupo) de Peter J. D'Adamo, N.A. A premissa básica do livro é que o grupo "O" é dominante, tipo caçador, geneticamente inclinado a comer carne enquanto os indivíduos do grupo "A" são vegetarianos dóceis e os do grupo "B" são consumidores onívoros de leite. No entanto, esta teoria que o livro promove, apresenta muitos problemas científicos e nutricionais que têm despertado o interesse de muitos cientistas e profissionais de saúde.

Por exemplo, o autor D'Adamo diz,  "... determinadas leguminosas, especialmente lentilhas e feijões, contêm lecitinas que se depositam nos tecidos musculares, tornando-os mais alcalinos e menos aptos para a atividade física." (p.53) Esta é uma afirmação científica muito grave e uma ideia preocupante se o seu grupo sanguíneo é O. Afirmações perturbadoras como esta devem ser apoiadas por sólidas evidências científicas - completas "com referências ao rodapé" - que  "Eat Right For Your Type" normalmente ignora. 



Para começar a convencer sobre os efeitos negativos das lecitinas, D'Adamo teria de publicar fotografias tiradas sob um microscópio, de fibras musculares de pessoas dos grupos O, A, B e AB que consumiram grãos ou lentilhas. (A toma de amostras de fibras musculares, tecido adiposo, etc., é uma técnica comum, confiável e praticamente indolor conhecida como biópsia e é realizada rotineiramente por pesquisadores em nutrição, fisiologia do exercício, farmacologia, envelhecimento e outras ciências). Fotografias de tecido deverá esclarecer os depósitos de lecitina nos músculos de pessoas do tipo O e não nos músculos de pessoas no grupo A. "Eat Right For Your Type" não possui fotos nem estudos que corroborem e apóiem suas especulações que, para mim, limitam gravemente a credibilidade deste livro. 



Para mim o que realmente coloca a teoria do "grupo sanguíneo" além dos limites da credibilidade é sua afirmação de que as proteínas da lecitina de alguns alimentos provocam a aglutinação do sangue em pessoas de determinados grupos sanguíneos que não são "geneticamente / evolutivamente adaptados" para 
comer esses alimentos. Aglutinação é um fenômeno muito grave e potencialmente nefasto, em que as células vermelhas do sangue se amontoam, formando coágulos irreversíveis. 



O que há de errado em ter  pequenos coágulos de glóbulos vermelhos pela corrente sangüínea? Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio para as células e tecidos vitais, como cérebro, coração e rins. Para atender a essa  missão, as células vermelhas devem fluir através de capilares tão estreitos que devem ser alinhados em uma única linha. Se as células são aglutinadas por lecitinas ou qualquer outra coisa, os coágulos podem obstruir os capilares e bloquear o fluxo sanguíneo. Assim, o sangue será impedido de compartilhar a sua carga vital de oxigênio aos tecidos alimentados pelos os capilares. Células privadas de oxigênio tornam-se danificadas, e 
morrem. Como muitas pessoas não conhecem o seu grupo sanguíneo é de se supor que muitos de nós comemos regularmente alimentos "errados "para o nosso grupo sanguíneo (por exemplo: trigo para o grupo O, carne para o grupo A, etc) .. Assim, segundo a teoria de D'Adamo, todo mundo experimenta repetidas descargas de glóbulos aglutinados em sua corrente sanguínea, dia após dia, mês após mês, ano após ano. Se os capilares do coração, pulmões, rins, cérebro, olhos e outros órgãos essenciais estão sujeitos a repetidas descargas de glóbulos vermelhos aglutinados,a qualquer momento vão entupir, resultando em dano tecidual. O cérebro, 
coração, pulmões, rins e glândulas supra-renais em breve seriam danificados, o que poderia ser fatal para milhões de pessoas. 



Patologistas e outros cientistas médicos estariam bem familiarizados com "Síndromes de falência orgânica induzidas por lectinas". A existência e as complexidades de uma doença generalizada seriam tão bem conhecidas como aterosclerose. No entanto, não há conhecimento de qualquer descrição na literatura e nenhum patologista de meu conhecimento, jamais mencionou isso como causa da doença entre humanos. 



Quando leio uma afirmação generalizada como "os indivíduos do grupo O não  toleram todos os produtos derivados do trigo" (p.63), devo perguntar o que você quer dizer com "todos". Que se um indivíduo do grupo O comer um biscoito integral vão cair no chão com dores no abdômen e vômitos? Ou pior ainda,  "Dano cerebral imediato, devido à obstrução das células do sangue? Quanto trigo podem comer as pessoas do grupo sanguíneo O, antes que seu sangue se obstrua? Um pão de hambúrguer? Um macarrão? 



Não posso negar que muitas pessoas experimentam problemas quando comem trigo. Mas eu acho que aconteça por estas pessoas possuirem uma verdadeira alergia a trigo,  intolerância ao glúten, ou outro mecanismo mensurável. Como D'Adamo, admito que o trigo pode ser um alimento problemático para pessoas com colite e sempre recomendo removê-los da dieta. As lecitinas podem desempenhar um papel no processo inflamatório em algumas pessoas. No entanto, para convencer-me de que o tipo de sangue é o principal determinante no link dieta-colite,  "Eat Right For Your Type"  deveria fornecer evidências sólidas de que a disfunção do cólon induzida pelo trigo é uma condição peculiar (ou significativamente mais comum) para as pessoas do grupo O. No entanto, o texto de  "Eat Right For Your Type" é estranhamente desprovido de citações científicas e em consequência, não encontro nenhuma prova convincente da conexão lectina-colite neste livro.



Uma afirmação que me cria grande preocupação com a segurança dos conselhos dietéticos de "Eat Right For Your Type" na página 37. Apesar do conhecimento de que muitos  não-caucasianos são intolerantes a produtos lácteos, o livro recomenda que "os do grupo B de descendência asiática podem incorporá-los (produtos lácteos) lentamente em suas dietas. "Temo as consequências disto para muitos leitores com deficiência de lactase, pois serão gravemente atentados por cólicas abdominais, diarréia e, possivelmente, condições mais graves, tais como 
colite. 



Outro problema de "Eat Right For Your Type" é a afirmação: "Esta condição, conhecida por hipotireoidismo, ocorre devido ao fato de os indivíduos do tipo O não produzir iodo suficiente "(p.53). A realidade é que o corpo não "produz iodo", mas temos de comer alimentos que o contenha. Preocupar dezenas de milhares de leitores do tipo O que "não estão produzindo iodo suficiente" (que ninguém faz) e que, por isto estão em risco de desenvolver  hipotiroidismo é infundado e desnecessariamente preocupante. (O correto seria estimular as as pessoas a comer alimentos com bastante teor de iodo, especialmente se eles são vegetarianos ou vegans). 



Todos nós temos diferentes necessidades nutricionais e as pessoas são diferentemente adaptadas à diferentes tipos e quantidades de alimentos. No entanto, eu não acho que estas diferenças são significativamente determinada pelo grupo sanguineo. Certamente eu não encontrei nenhuma pesquisa ou prova científica em  "Eat Right For Your Type" que me mostre o contrário. Minhas sugestões (admito excessivamente simplificadas) para a nutrição ideal é prestar atenção ao  que seu corpo lhe diz e concentrar sua dieta em alimentos frescos e integrais - cultivados de forma orgânica, e servidos com grandes porções de amor e risos.

Dr. Michael Klaper graduou-se na University of Illinois College of Medicine, em Chicago , em 1972. Ele serviu o seu Internato Médico no Hospital Geral de Vancouver, em British Columbia, Canadá teve um treinamento adicional em cirurgia, anestesiologia, ortopedia e obstetrícia da Universidade da Califórnia em San Francisco Hospitais. Ele é o produtor do vídeo "‘Diet for all Reasons" (Dieta para todos os motivos), e do livro "‘Vegan Nutrition: Pure & Simple" (Nutrição Vegan: Pura e Simples).

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dê licença Salmão! Abra espaço para a Sardinha!!

A maioria das pessoas em sintonia com a nutrição é consciente dos benefícios do peixe gordo como o salmão. Mas este superstar do coração saudável não é o único peixe rico em omega-3.




Como as fontes de omega-3 dos alimentos são difíceis de encontrar, talvez seja tempo de explorar fontes alternativas. Veja a sardinha, um peixe, muitas vezes negligenciado. Batizado com o nome da ilha da Sardenha, estes peixes na maior parte das vezes são deixados de lado, mas vejam só, este peixinho é mais rico em ômega-3 que o "galã" do salmão!

Quando se trata de nutrição, as sardinhas contêm mais proteína do que o bife, mais potássio que as bananas e mais ferro que o espinafre. Eles também são uma boa fonte de cálcio (se você comer os ossos minúsculos), vitamina B12 e os poderosos antioxidantes coenzima Q10 e selênio.

As pesquisas mostram que essas gorduras poderosas são benéficas para a saúde do coração. De fato, as orientações da American Heart Association sugerem comer peixe (especialmente peixes gordos como a sardinha), pelo menos, duas vezes por semana. As evidências mostram também que o ômega 3 pode desempenhar um papel na preservação da memória e prevenir a depressão, câncer, artrite e outras doenças crônicas.

Mas tome cuidado quando for comprar sardinhas. Verifique se os olhos estão brilhantes e as brânquias, avermelhadas. Não se preocupe com escamas soltas, porque isso é normal nas sardinhas, fique ainda mais atento ao odor. A sardinha nunca deve ter cheiro de ranço, um sinal de oxidação. Por fim evite fritá-las, pois o calor excessivo da gordura quente, é capaz de degradar o ômega-3.
Peixes ricos em ômega-3



Não se esqueçam, "Duas sardinhas, duas a três vezes por semana, já são suficientes para se obter os benefícios".

Até a próxima...

domingo, 18 de abril de 2010

Twitteiros espalham informação errada sobre saúde, diz estudo



Grupo da Universidade Colúmbia analisou 4 meses de posts.

Das mensagens avaliadas, 70% traziam erros.




Encontramos muita informação de saúde na grande rede. Mas o problema está em separar o joio do trigo, a informação que presta daquela que não serve.


O Twitter, de uma ferramenta de comentários pessoais, se transformou em canal de comunicação de difusão de informação instantânea – e não escapa da triste sina da desinformação.





Uma pesquisa realizada pela Universidade Colúmbia, de Nova York, constatou que se o assunto for infecções e antibióticos, nos posts do Twitter tem muita informação errada.


Durante 4 meses, as mensagens colocadas no microblog foram coletadas através da busca de palavras-chaves. Procurando por termos como antibióticos, gripe, resfriados, efeitos colaterais e eficiência, entre outras, foi possível encontrar mil mensagens que se aproximavam do tema.





Apos a seleção, as mensagens foram analisadas em busca de erros de informação e de qualidade.


Dentro das mil mensagens, cerca de 700 continham informações erradas ou conceitos mal interpretados que podiam levar a conclusões erradas.


Essa quantidade absurda de desinformação mostra que se uma das vantagens do Twitter, sua instantaneidade e velocidade de disseminação, a propagação de idéias erradas pode ganhar a mesma velocidade.





Indício





A utilização do mecanismo de seleção por palavras-chaves demonstrou que o Twitter pode indicar como a sociedade está interpretando um assunto, permitindo que se divulgue com maior ênfase a informação correta.


O resultado também reforça a possibilidade da utilização dessa ferramenta para chamar a atenção para temas de saúde, e passar mensagens que possam influenciar positivamente as pessoas.


De qualquer forma, sempre avalie e critique as informações que receber.

FONTE: G1

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Altas doses de vitamina D aumentam os níveis naturais de testosterona

Hoje li este texto e achei interessante:

Existe uma forma incrivelmente simples de os homens aumentarem os seus níveis de testosterona. Tudo o que precisa de fazer é tomar um suplemento rico em Vitamina D. Pelo menos isso é o que se pode deduzir a partir de um estudo epidemiológico realizado na Universidade de Graz na Áustria, que será publicado em breve no jornal “Clinical Endocrinology”. 


A partir daí, procurei saber do tal estudo e encontrei o seguinte:

A Vitamina D é de fato uma hormônio – hormônio esse que regula cerca de 30% dos nossos genes. Nesse conjunto de genes existem alguns que são responsáveis pela produção de testosterona nas células Leydig. Por isso a Vitamina D é uma vitamina importante, especialmente quando nos damos conta que a grande maioria da população mundial, tem níveis demasiado baixos de vitamina D no sangue. 

Isso é porque a nossa alimentação contém muito pouca quantidade vitamina D, e por isso temos que recorrer sobretudo à vitamina D que o nosso organismo produz. Quando expostas à luz solar, as nossas células da pele convertem o colesterol em Vitamina D. Mas a maioria de nós recebe pouca exposição solar e por isso não produzimos Vitamina D em quantidade suficiente. 

Isso significa que a maioria dos homens da nossa sociedade moderna produz muito pouca testosterona? 

Essa é a questão a que os Austríacos tentaram responder. Então eles examinaram o sangue de 2300 homens cuja idade rondava os 60 anos. Só 10% deles tinham vitamina D suficiente no sangue. E de fato quanto maior a concentração de vitamina D no sangue, maiores eram os níveis de testosterona e a concentração de testosterona em forma livre. 

                                             

A concentração de Vitamina D no sangue varia de acordo com as estações do ano. A concentração de vitamina D é mais alta após o Verão. E de acordo com alguns estudos, é também nessa altura que os níveis de testosterona nos homens se encontram nos níveis mais altos. Os Austríacos puderam confirmar esta relação. Os níveis de Testosterona e Vitamina D aumentam e diminuem no organismo de forma simultânea.

                                     

Portanto, se um individuo se assegurar de que tem vitamina D suficiente no sangue, então também ira produzir mais testosterona.  

Mas apesar da maioria dos multi-vitamínicos conterem vitamina D, a maioria das pessoas que consomem esse tipo de suplementos apenas têm níveis de vitamina D um pouco mais altos do que as que não tomam. Os Austríacos também observaram isto no estudo que realizaram. 
“Setenta e oito paciente, (2,4 por cento) Afirmaram usar um suplemento de vitaminas de forma habitual, que usualmente contêm vitamina D3. E porque os níveis de 25 (OH)D estavam apenas um pouco ligeiramente mais altos nos consumidores de multi-vitaminicos com vitamina D (cerca de 22,1 microg/l), comparado com os restantes pacientes (cerca de 17,2 microg/l), decidimos incluir esses pacientes na presente análise” 

Se olhar para a tabela acima, poderá ver que o efeito do multi-vitamínico nos níveis de Vitamina D do sangue, é pequeno para aumentar os níveis de testosterona. Sendo necessárias doses maiores de Vitamina D, entre 400 a 1000 unidades por comprimido. No entanto, esta determinação deve ser considerada por um profissional capacitado, nutricionista ou médico.

Fonte: 
Clin Endocrinol (Oxf). 2009 Dec 29.

Legal o estudo, no entanto, ainda necessita mais detalhes para se tornar um consenso e a prescrição de vitamina D com o objetivo de aumentar a testosterona se torne uma realidade.

Vale lembrar que o excesso de vitamina D pode causar intoxicação, acarretando um aumento da concentração de cálcio no sangue. Os sintomas iniciais da intoxicação pela vitamina D são a inapetência, a náusea e o vômito, os quais são acompanhados pela sede excessiva, aumento da micção, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. O cálcio pode depositar-se por todo o corpo, sobretudo nos rins, onde ele pode causar uma lesão permanente. A função renal torna-se deficiente, acarretando a passagem de proteínas para a urina. Também ocorre um aumento da concentração de uréia (um produto da degradação metabólica) no sangue.

Até mais...

Efeito platô afeta os resultados da dieta e do seu treino

É comum o corpo parar de ganhar músculos e de queimar gordura

Você perdeu peso com a dieta, mas de uma hora para outra os números mostrados na balança não abaixam mais. Esse quadro tem até nome: efeito platô, encarado como processo natural enfrentado por quem que está emagrecendo, seja com uma dieta, seja com exercícios físicos. A resposta para a estagnação de peso está na transformação dos hormônios que ocorre no organismo. "O corpo reage achando que o emagrecimento pode ser um sinal de perigo e bloqueia temporariamente a perda de peso, aumentando a liberação de hormônios que atuam na desaceleração do metabolismo", explica endocrinologista José Castro Soares, da Unifesp.
Quanto mais rápido está acontecendo o emagrecimento, mais cedo o efeito platô chegará. Um bom conselho é restringir as calorias por alguns dias, sempre com a supervisão de um nutricionista, pois cada dieta exige um consumo de calorias específico. "Dois dias de diminuição calórica costumam reverter esse efeito, que pode ser exterminado de cinco a seis dias", aconselha o médico.
"Quanto mais rápido é o emagrecimento, mais cedo o efeito platô chegará."Outra dica é em hipótese alguma dar espaço para o sedentarismo, pois a prática esportiva pode acelerar o metabolismo novamente. Tão importante quanto cuidar do físico é prestar atenção no lado emocional. O estresse e a ansiedade, comum em relação ao emagrecimento, pode aumentar os níveis de cortisol e adrenalina no organismo, dois hormônios que aumentam a retenção de líquidos e a sensação de fome.
Além disso, quem controla o peso com muita ansiedade, checando-o a todo o momento, tende a ficar mais apreensivo. "Em vez de se pesar todos os dias, observe mais sua perda de medidas, pois, às vezes, o peso aumenta por conta do ganho de massa magra", explica o endocrinologista José Castro Soares

Nocaute ao efeito platô
De acordo com a personal trainer Fernanda Cristina de Andrade, quem leva uma vida sedentária e começa a fazer exercícios de repente vai, sem dúvidas, sentir a estagnação dos resultados, seja no ganho de massa muscular, no emagrecimento ou na perda de gordura localizada.
Para quem faz musculação, uma boa dica quando os resultados se estabilizarem é aumentar a série de exercícios, lembrando-se sempre de prestar atenção às dicas do instrutor da academia ou personal, pois para cada pessoa, a carga e repetição são diferentes. "Não existem milagres. Para quem saiu do sedentarismo, o corpo não apresenta mudanças antes de três meses ou aproximadamente 20 sessões de treinamento. A partir daí, o corpo começa a pedir o exercício, mas os resultados costumam dar uma 'emperrada' no sexto mês", explica a personal.

Emagrecer com saúde exige cuidados
Para quem pratica outras modalidades, vale aumentar a frequência da ida à academia. "Há muitos anos, a Organização Mundial da Saúde recomendava exercícios três vezes por semana e 30 minutos por dia. Porém, hoje sabemos que o recomendável para os não-atletas profissionais é até seis vezes na semana", afirma Fernanda. Tão importante quanto a frequência é não sobrecarregar um grupo muscular, alternando os músculos trabalhados entre os dias da semana.

Fonte: Minha Vida
Via: Guia-me
Postado por: Felipe Pinheiro

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